A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional reiterou esta terça-feira a necessidade de "tratar de forma diferente quem é diferente", referindo-se aos deficientes das Forças Armadas, que serão os principais beneficiários do protocolo assinado entre o Hospital das Forças Armadas (HFAR), a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA).
Segundo os termos do protocolo assinado no HFAR, na presença do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Pina Monteiro, os deficientes militares utentes do HFAR que necessitem de se deslocar a Lisboa para serem atendidos terão à disposição dois quartos no Lar Militar da CVP.
Esta era uma grande aspiração, em particular dos deficientes das Forças Armadas residentes nas regiões autónomas, nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e nas regiões de Portugal continental mais distantes da capital.
"Estão de parabéns o HFAR, a Cruz Vermelha e o IASFA e, sobretudo, os deficientes militares, incluindo, naturalmente, os associados da ADFA", acrescentou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, aproveitando para agradecer a todos os que têm permitido implementar a reforma na saúde militar, muitos deles presentes na cerimónia. "Esta não era uma tarefa exclusiva dos governantes nem dos dirigentes. A reforma só foi possível com trabalho de equipa, onde ninguém foi mais importante do que os outros, e os resultados estão à vista", concluiu Berta Cabral.