18h00 | Inauguração da exposição Portugal e as Nações Unidas – 65 anos de missões e operações de paz (1958-2023), no edifício sede da ONU, pela Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras.
Local | Piso 0, edifício sede das Nações Unidas, Nova Iorque, EUA
Informação Adicional:
Hora local (GMT -5).
Desde a sua adesão à ONU, em 1955, Portugal tem contribuído para melhorar o contexto de segurança internacional, disponibilizando mais de 20.000 militares, observadores e elementos das forças de segurança para múltiplos esforços de paz, do Líbano a Timor-Leste, da Bósnia a Angola e Moçambique, da Colômbia à República Centro-Africana. O empenhamento de Portugal em missões e operações de paz é uma pedra angular da política externa e de defesa do nosso País.
- A primeira missão ocorreu no Líbano, em 1958, com cinco observadores militares para o United Nations Observation Group in Lebanon.
- Com o fim da Guerra Fria surgiram novos focos de insegurança pelo mundo e uma rápida sucessão de missões das Nações Unidas, na ex-Jugoslávia, em Moçambique e em Angola.
- A independência de Timor-Leste, em 2002, e as sucessivas missões que ali tiveram lugar, abriram a porta a um maior envolvimento das forças de segurança, PSP e GNR.
- Desde 2017 que as Forças Armadas Portuguesas assumem um papel de destaque na missão de estabilização da República Centro-Africana, com uma Força de Reação Rápida que se mantém no terreno.
- As missões das Nações Unidas representam o segundo maior envolvimento de militares das Forças Armadas Portuguesas em missões internacionais, a seguir às missões de âmbito NATO.
- Atualmente, estão empenhados cerca de 250 militares portugueses em duas missões da ONU: a missão de estabilização na República Centro-Africana (MINUSCA) e a missão de verificação dos acordos de paz na Colômbia (UNVMC).