«O sonho de voar» conta, num livro para crianças, a história de uma menina que sonha com uma profissão ainda muito identificada com a figura masculina, ser militar ou piloto de aeronaves, e que pretende demonstrar que não existem obstáculos aos sonhos.
Para o júri do concurso, “a criação de uma personagem feminina que tem como sonho uma profissão ainda muito identificada com a figura masculina (…) é o exemplo perfeito para promover a igualdade entre mulheres e homens na sociedade e nas Forças Armadas. A personagem demonstra que cada pessoa, independentemente do seu sexo, pode seguir os seus sonhos, dado que não existem profissões de homem ou de mulher".
Ao Comando de Pessoal da Força Aérea foi atribuído o segundo lugar pelo projeto “Da Tomada de Consciência à Ação", que, além de se “apresentar bem estruturado", “indica de forma clara as evidências que relevam para a promoção da igualdade entre mulheres e homens". O júri do concurso destacou ainda que este projeto “assinala um resultado importante que se materializa no aumento do recrutamento de mulheres na Força Aérea, o que parece resultar também de uma relevância dada à imagem da mulher nas campanhas de recrutamento".
Na atribuição do terceiro lugar, o júri considerou que “de entre as várias iniciativas desenvolvidas pela SGMDN, é de realçar a criação do PDNI que, além do efeito de sensibilização de todas as entidades e pessoas da área da Defesa Nacional para as questões da Igualdade e não discriminação, se tornou conhecido como uma boa prática na Administração Pública, tendo a SGMDN, com a anuência das entidades competentes, procedido ao seu registo na base de dados de práticas inovadoras na Administração Pública".