Ir para o conteúdo principal

Memórias de Guerra #16

Uma experiência vivida e contada na primeira pessoa por José António Figueira Carvoeiras

​​

“Aquilo que se sabia da Guerra era aquilo que Salazar queria que se soubesse.”

José António Figueira Carvoeiras, Sócio Combatente do Núcleo de Beja da Liga dos Combatentes, apresenta o seu testemunho enquanto Primeiro-cabo de Cavalaria que serviu na Guerra do Ultramar em Moçambique, de abril de 1969 a junho de 1971.

Começa por relatar que sabia que seria mobilizado, pois a surpresa máxima seria não receber a notícia de mobilização. Chegou a Lourenço Marques e acabou colocado em Cabo Delgado – a região com maior nível de atividade operacional em Moçambique.

Relembra um dos momentos mais marcantes da sua comissão, quando chegaram a estar 18 bejenses a servir juntos em Mueda e, num jantar, todos cantaram músicas alentejanas.​

Termina o testemunho com a notícia do regresso e a ansiedade sentida nesses momentos, pois entre o anúncio e o efetivo regresso à metrópole a guerra não parava e podia acontecer qualquer coisa. Relembra que só se sentiu seguro quando o navio «Niassa» partiu do porto de Lourenço Marques.

Projeto de parceria entre a União das Freguesias de Beja (Santiago Maior e São João Baptista) e o Núcleo de Beja da Liga dos Combatentes, com realização e edição de Nelson Patriarca, desenvolvido no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974.​

 


Partilhar
Conteúdo