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A fragata “Álvares Cabral”, da Marinha portuguesa, prossegue missão no Golfo da Guiné, região do globo onde se tem vindo a verificar a ocorrência de ataques de pirataria marítima

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasFragata portuguesa navega em zona de risco de pirataria marítima

21 de fevereiro de 2019 - Fonte: Marinha

A fragata “Álvares Cabral”, da Marinha portuguesa, prossegue missão no Golfo da Guiné, região do globo onde se tem vindo a verificar a ocorrência de ataques de pirataria marítima, tendo já ocorrido 10 ataques desde o dia 1 de janeiro de 2019, que originam raptos frequentes de elementos das tripulações dos navios mercantes que cruzam a área.

Este crime, internacionalmente reconhecido, é também uma preocupação nacional, tendo em consideração que, em média, cruzam semanalmente esta zona de insegurança marítima cerca de 20 navios que arvoram pavilhão português. 

O navio atracou em Douala, nos Camarões, no período de 17 e 18 de fevereiro. Desde 2014 que Portugal não marcava presença com um navio da Marinha nos Camarões, tendo este porto sido visitado pela última vez pela fragata “Bartolomeu Dias”.

O navio ruma hoje em direção a São Tomé e Príncipe, onde irá desenvolver várias ações de Cooperação no Domínio da Defesa com as Forças Armadas deste país membro da CPLP. Relembra-se que Portugal tem atualmente em curso o projeto de capacitação da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, com a presença permanente do navio patrulha “Zaire”, da Marinha portuguesa. Sendo um meio com capacidade oceânica de intervenção a longa distância, através da sua presença nesta área o navio da Marinha tem contribuído para a dissuasão de atividades ilícitas e proteção dos recursos marinhos da região, ao mesmo tempo que incrementa a capacidade de patrulha, vigilância e apoio ao exercício da autoridade do Estado das águas sob soberania e jurisdição deste país.

O navio português encontra-se integrado na missão MAR ABERTO, com o objetivo principal de contribuir para o esforço internacional de capacitação dos países do Golfo da Guiné, com especial ênfase junto dos países de língua oficial portuguesa, em matéria de segurança marítima e no apoio ao combate às atividades ilícitas no mar.

A fragata “Álvares Cabral” tem embarcado 159 militares, incluindo uma equipa de fuzileiros, uma equipa de mergulhadores e uma equipa médica.​

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