Ambos os Ministros censuraram os ataques terroristas de terça-feira na Bélgica e expressaram a sua solidariedade para com a nação aliada.
"Partilhamos o mesmo sentimento de horror relativamente ao que se passou em Bruxelas. É uma zona de consenso alargado, de não ceder perante este tipo de ataques", afirmou o Ministro da Defesa Nacional no final da reunião com o Vice-Primeiro-Ministro luxemburguês e responsável pela pasta da Defesa.
Segundo o Ministro da Defesa Nacional, foram dados passos muito importantes no encontro para se aprofundar a cooperação entre os dois países em matéria de Defesa, sublinhando que o Luxemburgo "tem apoiado de forma sistemática iniciativas da Defesa e até pretensões de Portugal no quadro da União Europeia".
Os Ministros conferenciaram ainda sobre a preparação da Cimeira da NATO, que terá lugar em Varsóvia em julho próximo, da criação da Estratégia Global para a União Europeia e da necessidade de um Plano de Ação Europeu para a Defesa capaz de responder às ameaças que a Europa enfrenta.
Para Azeredo Lopes, existem três pontos essenciais para que a Europa atinja autonomia estratégica: o desenvolvimento de uma base tecnológica e industrial dentro da União Europeia; o reforço do mercado europeu de defesa, e, por último, a necessidade de contrariar, de maneira decisiva, a dependência face aos recursos não-europeus.
O Ministro da Defesa partilhou também com Étienne Schneider o balanço do “Portuguese Industry Day at NSPA”, que reuniu quarta-feira, na sede da agência de compras da NATO, no Luxemburgo, 64 empresas e 94 empresários portugueses, num encontro promovido pelo Ministério da Defesa Nacional e o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Portugal e Luxemburgo são ambos membros fundadores da NATO e membros da União Europeia e da ONU.