Um grupo de 33 militares portugueses partiu esta segunda-feira para dois meses de missão no Mediterrâneo, a bordo do submarino Tridente. Ao longo dos próximos 60 dias e no âmbito das operações Sea Guardian, da NATO, e SOPHIA, da União Europeia, os elementos da Marinha vão recolher dados de inteligência, analisar padrões de comportamento e efetuar o controlo do espaço marítimo, reforçando assim o combate ao tráfico de drogas, de armas e de pessoas, bem como a vigilância do tráfego e poluição marinha.
Na cerimónia de partida, que decorreu na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, o Ministro da Defesa Nacional afirmou que Portugal está a “contribuir para tornar o Mediterrâneo mais seguro”.
João Gomes Cravinho considera que “estas operações são muito importantes, porque todos conhecemos as tragédias que se vivem no Mediterrâneo, tragédias humanas e algumas fontes de insegurança que afetam também Portugal”.
No final da participação nestas missões, os militares vão ainda participar num exercício no sul de Espanha com a Marinha Espanhola, que «permitirá reforçar a capacidade conjunta para combater os flagelos, que são os mesmos», explicou o Ministro da Defesa Nacional.