O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, proferiu um discurso no final da cerimónia de Tomada de Posse, relevando os grandes desafios que a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional enfrentará, nomeadamente a revisão e futura execução da Lei de Programação Militar.
“Sendo as Lei de Programação Militar e de Infraestruturas um dos principais instrumentos de financiamento de aquisição e manutenção da capacidade das nossas Forças Armadas e sendo o ano de 2018 um ano de revisão das mesmas”, a Lei de Programação Militar “tem de ser pautada por critérios de necessidade e de eficiência suficientemente demonstradas, assegurando estruturas comuns cada vez mais competentes e qualificadas”. Deverá ainda “refletir prioridades e opções claras que legitimamente tenham sido definidas, tendo em conta, as missões das Forças Armadas em território nacional e alhures”, considerou o Ministro da Defesa.
O Ministro da Defesa Nacional sublinhou a importância do trabalho conjunto de todas as estruturas da Defesa Nacional – Direções-Gerais e Ramos - no âmbito das suas competências: “colaborem e contribuam para que desta forma saia reforçada a Defesa Nacional e. assim, possam contribuir para a realização de um fim público”.
A finalizar, o Ministro da Defesa felicitou o Major-General Cartaxo Alves, desejando que “o ciclo que agora começa seja muito fecundo e gratificante para si, para a Subdireção que vai assumir e, em geral, para a Defesa Nacional”.
O Major-General Cartaxo Alves exerceu funções em várias unidades e comandos da Força Aérea Portuguesa. Da sua nota curricular, destaca-se o comando da Esquadra de Transportes 501, de 1998 até 2002. Em 2008 assumiu as funções de Comandante da Base Aérea Nº6, cargo que ocupou até outubro de 2010. Participou em várias missões nacionais e NATO, nomeadamente IFOR, SFOR, KFOR, UNTAET, Alba e ISAF. A sua última função, foi de Chefe do Gabinete do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.