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Secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto, participou esta quinta-feira, 29 de novembro, na sessão de abertura da Conferência da Universidade Autónoma de Lisboa sobre Resolução de Conflitos e Estudos da Paz

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29 de novembro de 2018
​​A Secretária de Estado da Defesa Nacional destacou o “grande interesse“ para quem “formula políticas públicas em matéria de defesa nacional” destas conferências em que o “tema da gestão da resolução de conflitos é cada vez mais central naquilo que diz respeito ao entendimento das dinâmicas internacionais”, mas também porque estes são momentos particularmente privilegiados” em que os investigadores apresentam os trabalhos, ouvem as críticas e debatem “do ponto de vista nacional e internacional”, neste primeiro congresso de resolução e conflitos “que tem uma dimensão teórica, uma dimensão empírica, uma dimensão de experiência e uma dimensão de produção de conhecimento”.

”Na Academia, na decisão política, na dimensão operacional, estamos a tentar compreender e acompanhar este processo de transformação” e estes congressos são “também importantes para acompanharmos o ritmo” da evolução rápida dos acontecimentos, “fazermos o ponto da situação, o estado da arte sobre aquilo que tem sido desenvolvido e a nossa capacidade de projetar no futuro, face às lições aprendidas” onde “este contato absolutamente fundamental” entre “a Academia e a produção de conhecimento e a formulação do processo de decisão” que formam estas “duas esferas que se alimentam uma da outra”.

“Colocamos a tónica na paz”,  e é particularmente relevante para tal neste momento a “crescente e necessária articulação e interação entre a dimensão civil e a dimensão militar” que “não é fácil por várias razões”, nomeadamente por “temos diferentes atores governamentais e não governamentais na dimensão civil”, considerou a Secretária de Estado da Defesa.

Ana Santos Pinto evidenciou também a necessidade de “articulação entre as Forças Armadas e as Forças e Serviços de Segurança”, sobretudo do ponto-de-vista operacional pois “cada vez mais esta dimensão de articulação do ponto de vista das missões é significativa”.

Hoje as Forças Armadas, nas missões de paz, estão lá para proteger as populações, estão lá para apoiar as populações em diversas missões, para proteger os agentes humanitários, para articular com as dinâmicas de liderança dentro das populações locais, para conviver e procurar conciliar  aquilo que é a tradição cultural dos locais, todo este processo de transformação que não é fácil” e “olhando para as Forças Armadas Portuguesas, tem sido feito com enorme sucesso” pelas nossas Forças Armadas, enalteceu Ana Santos Pinto.

Esteve presente nesta sessão de abertura o Representante especial do Secretário-Geral para a República Centro-Africana e Chefe da Missão de Estabilização Multidimensional Integrada das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA), Parfait Onanga-Anyanga.



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