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O Secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional diz que o Governo pretende criar um mecanismo permanente que ajude a dinamizar e a internacionalizar a economia de Defesa

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasSecretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional destaca potencial da economia de defesa
06 de dezembro de 2019

 

​O Secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional diz que o Governo pretende criar um mecanismo permanente que ajude a dinamizar e a internacionalizar a economia de Defesa.
 
A medida foi explicada por Jorge Seguro Sanches num seminário em Leça da Palmeira, promovido no dia 3 de dezembro pela Associação Empresarial de Portugal, Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais e Comissão Europeia.
 
O objetivo passará pela transformação do atual gabinete de apoio aos projetos da Cooperação Estruturada Permanente (PESCO) num mecanismo mais duradouro, que possa contribuir ao mesmo tempo para uma participação nacional no Fundo Europeu de Defesa.
 
O Secretário de Estado defende que é fundamental continuar o processo de consulta desenvolvido ao longo do último ano com a presença nacional na PESCO, onde Portugal participa em 3 projetos e lidera 2.
 
Para Jorge Seguro Sanches é preciso manter a lógica de congregar e coordenar esforços entre as várias áreas governativas, os ramos das Forças Armadas, o setor económico, da investigação científica, da tecnologia e da indústria. “Em todos há um interesse e em todos há contributos para uma participação mais coesa e frutífera que esta equipa está determinada em alavancar”, sublinhou.
 
Jorge Seguro Sanches referiu que o setor da defesa representa “hoje uma tremenda oportunidade para a economia nacional e que é fundamenta continuar a profundar as relações entre diferentes setores de modo a aproveitar e potenciar plenamente essas potencialidades”.
 
A modernização das Forças Armadas foi outro dos temas abordados pelo Secretário de Estado, que falou também na importância de uma política comum europeia no domínio da Defesa, assente na autossuficiência em alguns equipamentos e meios, definindo estruturas de comando e controlo que garantam direção estratégica e operacional. “A Europa não pode ser uma merca espectadora, sob pena de se autocondenar à irrelevância”, afirmou.
 
Quanto ao Fundo Europeu de Defesa, que está a debater uma proposta de 13 mil milhões de euros para o período entre 2021 e 2027, Jorge Seguro Sanches considera que é um importante impulso a juntar aos compromissos já assumidos no âmbito da NATO e da nova Lei da Programação Militar, fatores que contribuem para um “esforço de grande monta na modernização e equipamento das nossas Forças Armadas”.

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