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O Primeiro-Ministro, António Costa, realçou as "grandes capacidades" da Marinha, na primeira visita ao Ramo, destinada a avaliar as necessidades, numa altura em que se prepara a revisão da Lei de Programação Militar

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasPrimeiro-Ministro destaca as “grandes capacidades da nossa Marinha”
17 de março de 2017

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O Primeiro-Ministro, António Costa, realçou as "grandes capacidades" da Marinha, na primeira visita ao Ramo, destinada a avaliar as necessidades, numa altura em que se prepara a revisão da Lei de Programação Militar.

"Para o ano temos de fazer a revisão da Lei de Programação Militar e portanto é importante irmos fazendo as avaliações das necessidades de forma a podermos ter uma lei de programação que corresponda às prioridades do desenvolvimento do país", disse.

Na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, António Costa subiu a bordo da fragata D. Francisco de Almeida, visitou os dispositivos estáticos dos fuzileiros, mergulhadores, Instituto Hidrográfico e Autoridade Marítima Nacional, o Comando Marítimo e a Escola de Tecnologias Navais.

Assistiu ainda, no Departamento de Limitação de Avarias, a uma demonstração de assistência em catástrofes feita por elementos de uma unidade naval e fuzileiros, onde visitou o Centro Treino Prático de Socorrismo e a Unidade de SAR (busca e salvamento) Urbano. Este exercício culminou com uma evacuação médica de helicóptero.

No final da visita, em que participaram o Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, o Secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Silva Ribeiro, o Primeiro-Ministro elogiou as "grandes capacidades" da Marinha.

"Foi uma visita de trabalho para poder verificar as grandes capacidades da nossa Marinha que desempenha função essencial na Defesa Nacional mas também na investigação, na segurança das populações, na informação sobre o imenso potencial que Portugal tem com o mar que dispõe", declarou.

Com um efetivo 7.780 militares, a Marinha espera preencher este ano 90 % das necessidades de recrutamento, apontada recentemente pelo Almirante Silva Ribeiro como a principal dificuldade do ramo.

Para a renovação da frota, está em curso a modernização de 4 patrulhas costeiros, a construção de dois navios patrulha oceânicos, bem como a modernização de meio de vida das fragatas.

De acordo com um balanço distribuído à imprensa, em 2016 a Marinha salvou 457 vidas em 715 ações de busca e salvamento marítimo.

Quanto à participação em missões internacionais, a Marinha empenhou 23 militares em 2016, somando 523 nos últimos dez anos.


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