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Este encontro decorreu no contexto do recente golpe militar no Mali e os participantes tiveram oportunidade de partilhar a sua análise sobre a situação política atual

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasMinistro da Defesa participou em reunião da Coligação para o Sahel
02 de setembro de 2020

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, participou esta quarta-feira, 2 de setembro, através de videoconferência, numa reunião com os principais parceiros internacionais da Coligação para o Sahel. Participaram os ministros da Defesa da Bélgica, Canadá, República Checa, Estónia, França, Grécia, Itália, Noruega, Espanha e Suécia, e ainda representantes da Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Holanda, Estados Unidos da América, da Organização das Nações Unidas e da União Europeia.

 

Este encontro decorreu no contexto do recente golpe militar no Mali e os participantes tiveram oportunidade de partilhar a sua análise sobre a situação política atual e as potenciais consequências em termos de segurança.

 

Sublinhando a gravidade da situação, condenaram a tomada de poder de forma inconstitucional, foi salientada a necessidade de um regresso imediato à ordem constitucional, liderada por um governo civil interino, com soluções políticas inclusivas e esforços redobrados para a implementação do Acordo de Argel. Em simultâneo, concordaram na necessidade de se manterem todos os esforços no combate ao terrorismo no Mali e na região. Os participantes manifestaram apoio aos esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tendo em vista um acordo de transição para uma liderança civil, sublinhando a importância da responsabilidade maliana pelo processo.

 

Esta reunião foi também uma oportunidade para reafirmar o apoio às ações desenvolvidas no âmbito da Coligação para o Sahel, incluindo a Parceria para a Segurança e a Estabilidade no Sahel (P3S). Os Ministros e os representantes reafirmaram a sua determinação em cumprir os compromissos assumidos para a estabilização do Mali nos seus vários contextos (MINUSMA e EUTM, no caso de Portugal) e em retomar as atividades suspensas no país, assim que houver condições.

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