O Ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, visitou o ‘Paris Air Show’, um dos maiores salões internacionais de aeronáutica, onde Portugal está representado com cerca de uma dezena de empresas, incluindo a idD (Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais) e a Associação AED (Aeronáutica, Espaço e Defesa).
Na 53ª edição do evento que arrancou na segunda-feira, dia 17 de junho, no aeroporto Le Bourget, nos arredores da capital francesa, a internacionalização do cluster aeronáutico português esteve na agenda do Ministro da Defesa Nacional, nas reuniões com CEO’s de grandes empresas do setor da defesa e da aeronáutica.
João Gomes Cravinho marcou presença no stand de Portugal no certame, acompanhado pelo Secretário de Estado da Industrialização, Eurico Brilhante Dias, e onde registou o “enorme progresso” do setor aeronáutico na última década e enalteceu o papel das empresas portuguesas entre as quais “tem havido colaboração”. Aos participantes presentes no espaço português, o Ministro da Defesa deixou uma estatística que “causa sempre surpresa: o setor da aeronáutica ultrapassa o do vinho nas exportações”. “É um setor jovem, muito dinâmico, e com futuro”, no qual os cursos de engenharia aeronáutica são “os que têm maior média de entrada nas universidades portuguesas”, acrescentou João Gomes Cravinho.
A visita do Ministro da Defesa Nacional ao ‘Paris Air Show’ coincidiu com a publicação, em Diário da República, da Lei de Programação Militar que investe, equipa e transforma as Forças Armadas até 2030 e prevê a dotação financeira de até 827 milhões de euros para a aquisição de cinco aeronaves de transporte aéreo estratégico e tático. Sobre a possibilidade de essas aeronaves serem KC-390, em resposta aos jornalistas presentes no pavilhão de Portugal, o Ministro da Defesa Nacional afirmou “hoje foi publicada a Lei de Programação Militar, de maneira que eu espero durante próximas semanas, mês a mês e meio, estar em condições de anunciar algo sobre isso". João Gomes Cravinho sublinhou que o objetivo da sua presença foi o de “reforçar a Força Aérea” e “tecido económico empresarial” português.