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O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, acredita que em breve poderá confirmar que o Centro de Treino de Helicópteros (MHTC) da Agência Europeia de Defesa será albergado em Portugal, mais concretamente em Sintra

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12 de julho de 2019

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, acredita que em breve poderá confirmar que o Centro de Treino de Helicópteros (MHTC) da Agência Europeia de Defesa será albergado em Portugal, mais concretamente em Sintra.

“Deveremos estar em condições de anunciar em breve. Acredito que teremos em Sintra um centro de formação de pilotos de helicóptero de grande importância para Forcas Aéreas de diversos países europeus”, afirmou, “estive a semana passada em Bruxelas, no aniversário da Agência Europeia de Defesa e foi possível, nessa ocasião, verificar que a nossa candidatura está muito bem encaminhada".

João Gomes Cravinho partilhou estas expectativas nas comemorações do 67.º aniversário da Força Aérea, que este ano tiveram lugar em Viseu, enaltecendo “o trabalho da Força Aérea na candidatura de Portugal”.

O Ministro da Defesa aproveitou a ocasião para recordar a prioridade dada nos últimos meses ao reforço dos meios e à modernização dos equipamentos, no âmbito da Lei de Programação Militar, em que “um terço do valor global e dois dos setes projetos estruturantes da LPM foram pensados para a Força Aérea”. A Lei aprovada com o mais amplo consenso permitirá a aquisição de cinco aeronaves de transporte aéreo estratégico e tático, e de cinco helicópteros de evacuação, “procurando sempre salvaguardar o duplo uso civil e militar”.

“A Força Aérea procura hoje dar resposta às novas exigências”, frisou o Ministro, explicando o trabalho que o Ramo tem feito no que concerne ao comando e gestão dos meios aéreos de combate aos incêndios e na “mais importante reorganização do seu dispositivo em três décadas, por forma a que o aeroporto Humberto Delgado possa aumentar a sua capacidade”.

As primeiras esquadras começarão a ser deslocadas em breve, dando início a um processo que decorrerá ao longo de alguns anos. “Este é um processo que afetará, direta ou indiretamente, 7 das 10 esquadras da Força Aérea e quase 1 000 militares, bem como as suas respetivas famílias”, avançou.

O Ministro agradeceu a dedicação diária de todos os militares e civis da Força Aérea, pois “o elemento humano continua a ser o mais importante dos fatores para a projeção de uma Força Aérea moderna, fiável e capaz das mais exigentes missões”. “E sois todos vós, homens e mulheres, militares e civis, que ajudam a explicar como a Força Aérea tem conseguido superar as limitações financeiras e atingir o nível dos melhores”, afirmou.

João Gomes Cravinho destacou a missão exigente levada a cabo pela Força Aérea, “de risco elevado, com exigentes níveis de prontidão e com tarefas de grande complexidade”, respondendo “à mais pequena solicitação”.

“Um dia normal na Força Aérea pode facilmente traduzir-se em várias missões para transporte urgente de órgãos entre vários pontos do território nacional, em evacuações médicas nas ilhas ou o resgate de tripulantes no mar alto”. Mas também pode “implicar a evacuação de soldados feridos em teatros operacionais distantes, como aconteceu recentemente na República Centro Africana”.

 Apenas algumas das inúmeras missões levadas a cabo diariamente pela Força Aérea que, como afirmou o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, General Nunes Borrego, ao serviço de Portugal realizou 17 500 horas de voo, numa área que ultrapassa os 5 milhões de m2 e que se traduziram em mais de 4100 vidas salvas, 127 desde o inicio do corrente ano.

A cerimónia incluiu também a imposição de condecorações a militares e a ex-combatentes da Força Aérea no Ultramar. A Esquadra 501 – “Bisontes”, que executa operações de transporte aéreo e de busca e salvamento, foi condecorada com a Ordem Militar de Avis, destinada a premiar altos serviços militares.

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