Regressaram, hoje, os 162 militares da 6.ª Força Nacional Destacada (6ª FND) que partiram a 14 de janeiro para a missão da NATO “ Resolute Support Mission”, no Afeganistão.
Os militares foram recebidos, nesta manhã de segunda-feira, pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Nunes da Fonseca, e pelo Chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, Tenente-General Marco Serronha, no Aeródromo de trânsito n. º1 de Figo Maduro, em Lisboa.
À chegada da força, o Ministro da Defesa Nacional felicitou os militares pelo cumprimento da missão e pela forma exímia de como a cumpriram, reforçando o seu orgulho em recebê-los. “É para mim sempre um privilégio poder dar as boas vindas às nossas Forças Nacionais Destacadas”, “sem nenhuma falha, deixam-nos sempre muito orgulhosos pelo seu desempenho e pela qualidade que demonstram no teatro de operações, o que é sempre louvado pelos países aliados, parceiros e anfitriões”, disse.
Ao longo de quatro meses, 154 militares dos militares constituíram a Força de Reação Rápida, com a missão de vigilância e proteção ao aeroporto internacional “Hamid Karzai” em Cabul, e quatro elementos do destacamento de Apoio Nacional, garantindo apoio administrativo-logístico aos militares portugueses neste teatro de operações. Os restantes quatro militares - Elementos Nacionais Destacados- com tarefas em áreas como a Engenharia Militar, desenvolveram trabalho nas vertentes de Informações, Treino e Aconselhamento.
Estes militares foram condecorados, na passada semana, com a Medalha “NATO Non Article 5 Afghanistan” – uma forma de “reconhecimento pelo extraordinário contributo na luta contra o terrorismo, pela paz e segurança internacional”
O regresso deste contingente a Portugal, encerra o ciclo da participação militar Nacional no Afeganistão ao fim de quase 20 anos de presença Portuguesa no esforço da Aliança Atlântica, por onde passaram cerca de 4500 militares nacionais. "Ao fim de 20 anos chegou o momento de se poder dizer que as Forças da NATO devem agora sair do país, reunidas as condições para garantir que o Afeganistão nunca mais será utilizado como base para terrorismo Internacional" rematou o Ministro da tutela.
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