O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, presidiu hoje à cerimónia comemorativa do 69º aniversário da Força Aérea Portuguesa, na Base Aérea n.º 1, em Sintra, onde louvou e encorajou a capacidade de inovação tecnológica da Força Aérea, tendo deixado uma palavra de agradecimento a “todas e a todos os que, no ar ou em terra, servem Portugal na sua Força Aérea".

A cerimónia contou com uma homenagem prestada aos mortos e com a imposição de várias condecorações, como Medalhas de Serviços Distintos, Medalhas de Mérito Militar Aeronáutico, entre outras. 

Criada a 1 de julho de 1952, na sequência de uma importante reforma da estrutura das Forças Armadas portuguesas, a Força Aérea Portuguesa, surge da fusão da Aeronáutica Militar (aviação do Exército) com a Aviação Naval (aviação da Marinha), sendo o Ramo mais jovem das Forças Armadas portuguesas.

João Gomes Cravinho disse tratar-se de um Ramo “sempre aberto à mudança, pois foi construído tendo por base a inovação tecnológica, que abriu todo um novo domínio à ação humana". Sublinhou ainda a importância desta atitude de abertura à inovação referindo que mais do que nunca é necessário termos Forças Armadas mais eficazes na resposta a novos riscos e ameaças, “prontas a explorar novas oportunidades de uma fortíssima e rapidíssima transformação tecnológica"; transformação esta com grande impacto na vida das pessoas e nas questões estratégicas no campo da defesa.

O Ministro da Defesa Nacional sublinhou também a necessidade de se repensar a Defesa, em face das enormes transformações tecnológicas e geopolíticas, com uma nova visão e com metas concretas e orientadas para o futuro. Referiu-se, por fim, ao complexo desafio relacionado com o recrutamento e com a retenção de pessoas qualificadas para a Defesa, afirmando o esforço levado a cabo pelo Ministério da Defesa Nacional, e pela Força Aérea, no sentido de “permanentemente criar as condições para que os melhores possam servir Portugal na sua Força Aérea". 

Estiveram presentes na cerimónia dos 69 anos da Força Aérea Portuguesa, que terminou com o desfile das forças em parada e a passagem de aeronaves da Força Aérea, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Joaquim Borrego, o Presidente da Comissão de Defesa Nacional, Marcos Perestrello, o Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública, Superintendente-Chefe Manuel Magina da Silva e outras entidades militares e civis. ​

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