O Ministro da Defesa Nacional embarcou esta sexta-feira na fragata Vasco da Gama, acompanhado pelo Almirante CEMA, o General CEMFA e o General CEME, tendo presenciado as manobras militares efectuadas no âmbito do exercício naval INSTREX 2013.
O exercício, que neste dia se desenrolou ao largo de Lisboa e Setúbal, conta com a participação de várias unidades das Forças Armadas, visando proporcionar o treino necessário às forças atribuídas ao Comando Naval, de forma a manter e melhorar os padrões de prontidão operacionais.
Conforme declarou José Pedro Aguiar-Branco, estes exercícios pretendem “mostrar e preparar bem as Forças Armadas para poderem responder em intervenções de carácter repentino, integradas em forças de reação imediata.” Exercícios esses que, conforme lembrou o Ministro da Defesa Nacional, contribuíram para uma operação “testada em exercício real quando, no ano passado, tivemos de precaver a eventual evacuação de portugueses da república da Guiné-Bissau”.
Participam no exercício INSTREX 2013 dez navios de superfície, dois submarinos, três tipos diferentes de aeronaves da Força Aérea Portuguesa, forças de mergulhadores e fuzileiros embarcadas, envolvendo um total de cerca de 1300 militares.
Quando questionado pelos jornalistas que se encontravam a bordo sobre se as contingências orçamentais poderiam afectar a capacidade de resposta da Marinha, José Pedro Aguiar-Branco garantiu que “a resposta essencial que as Forças Armadas têm e devem dar daqui para futuro está assegurada”.
Referindo-se aos cortes que afectam o Ministério da Defesa - e a propósito da recente decisão do Tribunal Constitucional - o Ministro da Defesa Nacional reconheceu haver “um quadro diferente que obriga a encontrar medidas alternativas”, sublinhando no entanto que se trata sobretudo de “uma questão de escolha, e não uma questão de mais austeridade nem de mais cortes.”
Antes de responder às perguntas dos jornalistas, José Pedro Aguiar-Branco fez questão de lembrar o elemento da Polícia Marítima que esta semana morreu durante uma operação de salvamento na Figueira da Foz, prestando assim um tributo a “quem perdeu a vida tentando salvar outra vida”.