A Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes destacou esta sexta-feira o “trabalho incansável" da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (AFDA) em prol da inclusão social e da dignificação das condições de vida dos deficientes militares, dos deficientes civis das Forças Armadas, bem como das suas famílias, num caminho em que “ninguém fica para trás".
Na sessão comemorativa dos 47 anos da AFDA, Catarina Sarmento e Castro expressou reconhecimento público pelo contributo “de tantas pessoas que, ao longo das últimas décadas, na direção nacional da associação e em delegações e núcleos espalhados por todo o país, deram e dão o melhor de si na salvaguarda dos direitos dos seus associados".
Aos presentes, a Secretária de Estado lembrou algumas medidas já desenvolvidas, tais como a revisão dos processos antes “injustamente" abrangidos pelo regime jurídico dos acidentes em serviço e doenças profissionais no âmbito da Administração Pública, ou o reforço do Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares, que conta desde março com o novo Polo do Alentejo e Algarve.
Além destes marcos, Catarina Sarmento e Castro destacou também a extensão dos cuidados de saúde prestados ao abrigo do Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares a todos os cuidadores e familiares em situação de autonomia limitada ou de dependência, que ao longo das suas vidas sempre tiveram de cuidar dos deficientes militares, seja em vida ou inclusivamente após o seu falecimento.
Ainda no âmbito do Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares, a governante revelou que o Centro de Reabilitação Profissional de Gaia já apoiou até abril deste ano mais de mil utentes, de entre os quais mais de 200 cuidadores.
A Secretária de Estado anunciou para breve obras de recuperação no Lar Militar, em Lisboa, e a criação de condições no local para o acolhimento de deficientes militares por períodos curtos, para permitir o descanso dos cuidadores, recebendo-os no seio do ambiente familiar que o caracterizar.
Catarina Sarmento e Castro recordou ainda o protocolo celebrado entre a ADFA, o Hospital das Forças Armadas, o Instituto de Ação Social das Forças Armadas e o Laboratório Militar para permitir uma resposta célere às necessidades urgentes dos deficientes militares em situação de especial vulnerabilidade, facultando aos médicos colaboradores da ADFA a possibilidade de prescreverem diretamente aos seus pacientes um conjunto de dispositivos médicos de apoio, o que contribuirá para criar condições mais favoráveis para a qualidade de vida deste grupo de pessoas.