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​​​Memórias de Guerra #14

​Uma experiência vivida e contada na primeira pessoa por João António Mimoso Fernandes​


“Não há guerra nenhuma que faça sentido.”

João António Mimoso Fernandes é Sócio da Liga dos Combatentes há mais de 50 anos e neste testemunho recorda a passagem pela Guerra do Ultramar em Angola, entre abril de 1970 e junho de 1972.

Cumpriu o serviço militar obrigatório em 1958 na cidade de Évora e depois tornou-se bancário no Banco de Portugal. No entanto, em 1969 foi chamado pelo Exército e acaba mobilizado para o Ultramar.

Partiu para Angola em 27 de abril de 1970 no posto de Capitão Miliciano. Ficou satisfeito com a ida para Angola em vez da Guiné, pois era o teatro de operações mais sensível. Destaca que nunca esteve numa situação limite, pois a região em que ficou (Henrique de Carvalho) não era problemática.

A terminar, refere que a guerra não faz sentido, referindo a participação de Portugal na Grande Guerra (1914-1918) que também vitimou milhares de soldados em França e em África.

Projeto de parceria entre a União das Freguesias de Beja (Santiago Maior e São João Baptista) e o Núcleo de Beja da Liga dos Combatentes, com realização e edição de Nelson Patriarca, desenvolvido no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974.


 


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