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​​​Memórias de Guerra #21​

Uma experiência vivida e contada na primeira pessoa por António Agostinho Monteiro​​​

​“Caíram três granadas que não rebentaram (…) Tivemos a sorte grande nesse dia”

Este é o testemunho de António Agostinho Monteiro, Soldado do Exército que cumpriu uma comissão de serviço na Guerra do Ultramar na Guiné, entre novembro de 1966 e agosto de 1968.

A primeira memória que guarda da Guiné é o choque com a temperatura, um calor abrasador por oposição às temperaturas da metrópole. Depois, fala nas atividades operacionais realizadas na região do Oio, onde esteve mobilizado.

Recorda que nunca teve medo, nem noção dos verdadeiros perigos que corria. Reflete sobre a necessidade da guerra, pois nas relações com as populações locais nunca sentiram problemas e que a guerra não fazia sentido. No entanto, guarda a camaradagem como uma das melhores partes que a guerra deixou.

Relembra ainda a notícia do regresso, marcado para 1 de agosto de 1968, mas que acabaria adiado alguns dias por causa das chuvas em Bissau.

António Monteiro é Sócio da Liga dos Combatentes há mais de 50 anos!

Projeto de parceria entre a União das Freguesias de Beja (Santiago Maior e São João Baptista) e o Núcleo de Beja da Liga dos Combatentes, com realização e edição de Nelson Patriarca, desenvolvido no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974.


 


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