O Presidente da República, Cavaco Silva, visitou esta terça-feira o Hospital das Forças Armadas (HFAR), em Lisboa, acompanhado do Ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), General Artur Pina Monteiro, e dos Chefes dos três ramos militares.
Cavaco Silva explicou que não podia terminar “os seus mandatos” sem visitar o HFAR, dado que nos últimos dez anos seguiu de perto as reformas da saúde militar, nomeadamente a fusão das três unidades hospitalares que estiveram na base da constituição do Hospital das Forças Armadas.
Sobre a importância e a complexidade deste processo de fusão afirmou mesmo que “não houve quase nenhuma reunião com o ministro da Defesa ou as chefias militares em que a saúde militar não fizesse parte da agenda”.
Para o CEMGFA, o HFAR possui capacidades “iguais aos melhores hospitais”, tanto a nível de equipamento, como a nível de proximidade e de relacionamento humano, derivado do conceito de família militar. Segundo o General Artur Pina Monteiro, o HFAR deseja receber não só a família militar, como também civis, estando já a colaborar com a Assistência de Doença aos Militares (ADM) e a ultimar um protocolo com a ADSE.
Num outro contexto, o CEMGFA, responsável pelo estabelecimento hospitalar militar desde 2014, afirmou que o hospital tem ainda um papel operacional relevante, pois constitui um elemento de retaguarda do sistema de saúde militar em apoio da saúde operacional. Deixou, contudo, o alerta para a necessidade de apostar mais nos recursos humanos, designadamente em médicos especialistas, frisando que, se a qualidade tecnológica é importante, “os recursos humanos são decisivos”.
A visita do Presidente da República ao HFAR compreendeu uma passagem por várias das unidades do campus hospitalar, como o Centro de Medicina Aeronáutica (Secção de Treino Fisiológico) e o Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica, entre outras.